quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Casal de PMs é assassinado pelo filho. Psicopata?


MUNDO DO CRIME


Num bairro da zona norte de São Paulo, menino de 13 anos é principal suspeito de ter assassinado pai e mãe, policiais militares, além de avó e tia-avó.

Depois do crime, o garoto teria ido à escola, antes de se suicidar.

Há informes de que o adolescente almejava se tornar "matador de aluguel".

Os relatos do noticiário policial mostram no suspeito frieza, calculismo, planejamento, características muito comuns em psicopatas.

Uma tragédia, que estimula muita reflexão a todos nós e grande preocupação à sociedade.

Com a palavra, criminólogos, psicólogos, psiquiatras...


Garoto suspeito de matar pais frequentava a Rota, diz comandante da PM

Felipe SouzaSão Paulo


O comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, disse que Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, costumava atirar com uma arma de pressão que ele tinha, ia ao batalhão da Rota com o pai, mas não tinha históricos de violência na escola.



Leia a seguir trechos da entrevista do coronel à Folha.

*

O garoto teria algum motivo ou desentendimento, segundo testemunhas, para matar os pais?

Não, muito pelo contrário. Ele era uma pessoa dócil, um menino amoroso, que tinha uma convivência legal com toda a família. Não tinha nenhum traço que indicasse agressividade ou desvio de comportamento. Fiquei surpreso apenas com um depoimento colhido pelo doutor Itagiba, da Polícia Civil, que disse que um amiguinho dele disse que Marcelo queria ser um matador de aluguel.


Há outras linhas de investigação do crime?

Ontem (anteontem), tínhamos dificuldade para entender o desaparecimento do veículo. Mas descobrimos que o veículo foi deixado próximo à escola do garoto às 1h15, segundo um sistema de monitoramento de câmeras. Às 6h25, uma pessoa, identificada como se fosse o Marcelo, sai do carro e passa em frente à câmera.
Tinha quatro mortos e uma criança que, em tese, teria praticado suicídio. Todas as vítimas, exceto o menino, foram mortas dormindo e sem sinais de que pudessem reagir.

Qual teria sido a ordem das mortes?

A gente deduz que foi o sargento primeiro, porque, se ele tivesse ouvido o estampido, acordaria e teria alguma reação. Depois foi a mãe, em seguida a tia e a vó, depois o menino saiu com o carro.

O pai foi morto horas antes das outras vítimas?

Pode ter sido morto antes, mas horas, não. Pode ter sido o primeiro, mas isso depende do corpo da pessoa. Alguns corpos demoram um pouco mais para se decompor.

O menino costumava manejar armas de brinquedo?

Ele tinha uma espingarda de pressão e atirava com ela. Também confeccionou um cinto, imitando o da polícia, com coldre - que serve para guardar armas.

As investigações levaram a polícia a apontar o garoto Marcelo como o principal suspeito a cometer o crime. O amigo mais próximo do garoto relatou que Marcelo já tinha comentado que desejava matar os pais e que tinha vontade de ser matador de aluguel.

Casal de policiais militares e seu filho de 12 anos que foram encontrados mortos dentro de casa no bairro da Brasilândia, zona norte de São Paulo


O menino ia ao quartel da Rota com frequência?

Claro, o pai dele trabalhava lá. Inclusive tem fotos circulando na internet em que ele foi lá em uma homenagem com o pai. O pai e a mãe dele são policiais. Então com certeza o filho vai conviver em quarteis, não tenha dúvida.

Não sei se era frequente, mas eu sempre levei meus filhos também.


O senhor acha que o cotidiano dos pais, como prisões e confrontos, pode ter deixado o menino mais violento?

Isso eu não posso falar para você, como pode imaginar. Você vê nos EUA, quando crianças vão lá e matam um monte de gente? Nós tivemos também o caso aqui no Brasil do filho de um médico que entrou num cinema e matou todo mundo. Tem alguma influência do pai ou da mãe? Não tem!

Isso é personalidade, depende da pessoa. Você e seu irmão têm personalidades diferentes, mas teve criação igual, não? Por isso digo que pais devem dispensar tratamento condizente com aquilo que é o filho.


O menino tinha histórico de problemas na escola, como brigas?

Não, ele não tinha antecedentes ruins na escola nem históricos de briga.

A cabo estava afastada de algumas ações da PM. Ela poderia ter arma nessa situação?

Podia sim. Ela não tinha nenhuma restrição para uso de arma. Ela não estava afastada. Estava apenas com restrição médica para exercer determinada atividade em alguns lugares, mas isso não a impede de ter uma arma consigo.

Ela teve um problema na coluna durante o deslocamento de uma viatura. Ela ficou com dores fortes e não podia usar farda para uso externo, em razão da dor causada pelo cinto de couro e colete por causa do peso.


A arma que era do pai da cabo e foi encontrada na mochila estava legalizada?

Sim, foi pelo número dela que levantamos [as informações sobre o portador].

A perícia no computador, tablets e celulares já foi feita?

A única coisa que eu tenho certeza em relação à perícia é que a arma que foi usada para matar todo mundo é a mesma: a [pistola].40 que estava em posse da cabo Andreia.

A arma foi encontrada próxima à mão do menino?

Ele estava em cima dela, ele acabou soltando a arma.

Qual o próximo passo da PM em relação ao caso?

O caso em si está praticamente solucionado. Não posso dizer que está solucionado porque pode surgir outras provas, outros indícios. O que leva a crer é que foram quatro homicídios seguidos de um suicídio, em tempos diferentes.

Essa informação não é preliminar e pode provocar erros?

Não acho. Se eu não tivesse encontrado o carro, não tivesse a imagem obtida, não tivesse detectado que o menino foi à escola, seria uma incógnita. Mas nós temos um conjunto de provas que levam a gente a concluir que houve os homicídios e o suicídio bem depois.


Folha Online

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terça-feira, 16 de julho de 2013

Nem todo psicopata é criminoso...


... mas muitos, são. 

Portanto: fique atento! Não dê mole! Não baixe a guarda!

Há os psicopatas "mandantes" de crimes. Quando não roubam, mandam roubar. Quando não batem, mandam bater. Quando não matam, mandam matar.

Há anos uma psicopata - violenta, golpista, ladra e mandante de crimes - escolheu uma família para subir na vida sem fazer força. Lesou todos os que "bobearam" com ela.

Sem eira nem beira aos 17 anos, hoje, sexagenária, ela tem um patrimônio razoável, resultado de décadas lesando e predando. 

Cobra criada dentro da família.





ENTREVISTA
Nem todo psicopata é criminoso


Robert Hare, psicólogo e pesquisadorFABIANE ZIOLLA MENEZES
Publicado em 17/10/2010

Nesta semana, Curitiba será sede da 40.ª Reunião Anual da Socie­­dade Brasileira de Psicologia, principal evento da área no país. Entre os profissionais convidados a falar nesse encontro está o Ph.D Robert Hare, 76 anos. Psicólogo e professor da Universi­dade de British Columbia, em Vancouver, no Canadá, Hare é o maior especialista em psicopatia no mundo. Seus estudos começaram ainda no fim da década de 1970 e, em 1991, deram origem a um método de avaliação para diagnosticar os graus de psicopatia de uma pessoa.

A Escala Hare PCL-R (Psyco­­pa­­thy Checklist Revised), que consiste em 20 itens de avaliação com notas de 0 a 2, foi traduzida e validada no Brasil em 2000. Quanto mais próxima de 40 estiver a soma final, mais problemática uma pessoa pode ser, por isso a avaliação é usada também em vários estudos forenses para determinar o risco que uma pessoa representa à sociedade.

Em conversa exclusiva com a Gazeta do Povo, Hare diz que boa parte das pessoas, embora não possa usar a escala PCL-R, pode identificar um potencial psicopata no seu convívio diário. Ele comenta também seus últimos estudos sobre a psicopatia no mundo dos negócios, que deram origem ao livro Snakes in suits: When Psychopaths Go to Work (Cobras de terno: quando psicopatas vão ao trabalho), ainda sem tradução para o português. Segundo ele, a pre­­­­sença dos psicopatas no am­­­biente executivo é maior do que na sociedade em geral e pode ser mais nociva do que se imagina. Confira os principais trechos da entrevista:

A psicopatia surge de um problema físico ou é algo comportamental, que vem do ambiente em que a pessoa é criada?

É uma combinação das duas coisas. Há evidências fortes de fatores genéticos envolvidos, como funções cerebrais que acontecem de maneira diferente, mas esses fatores são modificados, em grande parte, pela interação com o meio ambiente.

Qual é a diferença entre psicopata e sociopata?

Sociopata não é uma categoria formal de diagnóstico. É um termo que se tornou muito popular, mas que é muito velho. Implica em atitudes e valores de uma pessoa como resultado de uma condição ambiental. Pode ser usada para falar de pessoas que foram criadas em um ambiente disfuncional, violento, e que, ali, aprenderam coisas erradas. Algo como as gangues dos guetos. São pessoas, no entanto, que podem ser mudadas. Para um psicopata é diferente. Ele é o que ele é, não porque foi criado em um ambiente ruim.

O senhor está dizendo, então, que não há solução para um psicopata?

É muito difícil mudar o jeito que ele sente ou age. Os traços de sua personalidade, que são em parte genéticos, em parte comportamentais, são muito firmes, definidos. A única coisa que podemos tentar é mudar o comportamento dele até certo ponto (em um tipo de ação de redução de danos). Há alguns programas de tratamento sendo estudados agora que apelam para o senso de egoísmo dos psicopatas. Ele vai pensar: O que é melhor para mim? Continuar a fazer o que estou fazendo e acabar na prisão, ou mudar um pouco, mas ainda ser capaz de conseguir o que quero?


Mas um psicopata é sempre levado para uma vida no crime?

Não. Criminalidade e psicopatia não são a mesma coisa. Você pode ter psicopatas que não cometem nenhum crime nem violam ne­­­nhuma lei, mas que causam sérios problemas para outras pessoas. Eles podem subir na vida abusando psicologicamente e emocionalmente de outras pessoas. Por outro lado, é mais fácil um psicopata entrar para o mundo do crime do que uma pessoa comum, porque ele não vê diferença entre o comportamento regular e o criminal.


Mas eles sabem a diferença entre certo e errado?

Ah, sim, claro que sabem. E é sobre isso que vou falar em Curitiba. Eu vou mostrar as diferenças físicas e funcionais do cérebro dos psicopatas, mas também que essas diferenças não significam que eles sejam anormais, defeituosos ou possuam qualquer déficit. Eles são simplesmente diferentes. O que está acontecendo agora na América do Norte e também em outros lugares do mundo é que os tribunais terão de determinar se a psicopatia é uma doença ou não e se isso reduz a responsabilidade criminal. Essa decisão é difícil porque cada região tem uma tradição dentro da Psicologia.

Na minha opinião, a psicopatia não é uma doença, mas muitos dos meus colegas acreditam que sim, que algum problema no cérebro de um psicopata o torna menos responsável por seu comportamento. Eu não acredito que as evidências obtidas até agora mostrem isso. E mais. A partir da perspectiva da Psico­­logia Evolutiva, o que os psicopatas fazem tem muito sentido. Tentar entender essas pessoas é que é muito difícil, mas pense no gato e no rato. O rato não entende porque o gato o persegue e o gato não entende porque o rato reclama de algo que o gato foi criado para fazer: perseguir o rato. A partir dessa perspectiva, a Psicologia Evolutiva diria que os psicopatas são produtos da natureza, da evolução, e que foram criados para desempenhar certas funções na sociedade. O maior problema para nós é que enquanto o rato sempre sabe quem é o gato, nós parecemos todos iguais.


Então nós é que teríamos de aprender a lidar com eles?

Bom, este é exatamente o problema. Melhor, são três os problemas. O primeiro é aceitar a ideia de que esses indivíduos existem. O segundo é aprender a identificá-los, sem um teste psicológico, mas no dia a dia. E o terceiro é o que fazer com eles depois de identificá-los. Todos esses três problemas são difíceis desafios. A maioria das pessoas sequer admite que a psicopatia é um problema, a não ser que tenha sido vítima de um psicopata.

Mas para se reconhecer um psicopata é preciso então ser um especialista? Pessoas comuns não conseguem fazê-lo?


Não exatamente. Muitas pessoas sabem quando há algo errado, mesmo que não seja sobre a ótica da psicopatia. Elas sentem se uma pessoa é assustadora ou mesmo se não lhes parece real. A única maneira de realmente identificá-lo seria pegando mais informações, falando com ex-empregadores e professores, família, enfim, pessoas que o conhecem, mas nós não temos tempo, energia ou a inclinação natural para fazê-lo. De forma geral, o mais importante é entender que aquela pessoa que parece ter algo errado pode ser ou não um psicopata, mas faz bem sempre ser cauteloso e tomar certo tempo para conhecê-la melhor.

Como o senhor desenvolveu a escala PCL-R?

Comecei a pesquisar sobre isso entrevistando uma série de detentos, ao longo de 10 a 12 anos, mas percebi que faltava um método para avaliar as características desses indivíduos. Em 1991 eu publiquei, então, um método para medir a psicopatia para que outros colegas pudessem usar também e entender do que, afinal, eu estava falando. O que aconteceu anos depois é que essa escala tornou-se um método internacional e, com o tempo, estávamos todos usando e entendendo a psicopatia pela PCL-R. Hoje, nem todo mundo concorda sobre o que é a psicopatia, mas sabe o significado de uma pessoa atingir uma marca de 30 a 40 na escala.


Uma de suas pesquisas mais novas fala da psicopatia no ambiente corporativo. O que é essa pesquisa?


Esse estudo deu origem à primeira publicação científica sobre a psicopatia no mundo dos negócios e também ao livro Snakes in suits (Cobras de terno). Nesse ambiente, o psicopata pode ser especialmente bem sucedido e perigoso. Vai se apresentar muito bem, com um currículo impressionante, que dificilmente será checado. Os mo­­­de­­­los de seleção atuais, embora façam a checagem 360º (de antecedentes), desconsideram uma série de traços psicológicos. Neste estudo, eu e outros dois pesquisadores, Paul Babiak e Craig S. Neu­­­mann, entrevistamos 203 executivos. Pela escala PCL-R, oito (ou 3,9%) tiveram somas finais de 30 pontos ou mais, um sério indicativo de psicopatia e maior que a média da sociedade em geral, de cerca de 1,2%. A pesquisa sugere que esses indivíduos que aparentam ser ideais para o ambiente corporativo em um primeiro momento poderão ser responsáveis por grandes fraudes nas empresas no futuro.

Vida e Cidadania/Gazeta do Povo

domingo, 9 de junho de 2013

São Paulo: Blogueira enfrenta o Mundo do Crime


CIDADÃ BLOGUEIRA  X  MUNDO DO CRIME



Esta escritora e blogueira, Mulher das Letras, da Comunicação e do Mundo da Cultura, pela ação nefasta de uma golpista, com traços de psicopatia, nos últimos 4 anos vem sendo obrigada a enfrentar o Mundo do Crime e todas as mazelas e iniquidades inerentes a ele.

Acompanhem neste blog, no blog Abra a Boca, Cidadão! e em outros espaços este dramático embate.

O Mundo dos Demônios




Mundo voraz e exterminador
Onde a imoralidade predomina.
Onde instintos bestiais são desencadeados no cotidiano como princípios de cultura.

No mundo dos demônios não existe compaixão.


A consciência moral convive placidamente com a tirania deturpadora da ética.
 
Métodos sugestivos são despejados nas mentes, condicionando-as a tudo aceitar, a tudo se calar.

No mundo dos demônios não existe compaixão.


Deus assim fez o mundo, para que os bons se revelassem, para que os bons socorressem as vítimas, renovassem os princípios, mantivessem Seus mandamentos.


Mas os bons se calam, se vestem de branco nas viradas dos anos, na esperança que Deus olhe por eles, mesmo sabendo que ignoraram os outros, deixando-os por conta dos maus.


No mundo dos demônios não existe compaixão.


E para este mundo serão levados não só os maus, serão levados os omissos, os complacentes, os quietos, pois é função do Mal punir aqueles que não são os filhos e filhas de Deus.


No mundo dos demônios não existe compaixão.


E este mundo perverso avança implacável, demolidor, derrotando aqueles que sequer perceberam pelo que e por quem deveriam lutar.


No mundo dos demônios não existe compaixão.


Criam ilusões de porvir melhor, emparedam o raciocínio, o conhecimento, a educação. Corrompido permanece o discernimento.


No mundo dos demônios não existe compaixão.


E quando se percebe quanto é deprimente, cruel e patético vivermos neste mundo, já é tarde.


No mundo dos demônios não existe compaixão.


Corrompem, seduzem. Aceitam vantagens em detrimento do próximo. Calam-se as injustiças.


No mundo dos demônios não existe compaixão.


O engodo é arma-mestre contra a liberdade, CONTRA A LIBERDADE.


No mundo dos demônios não existe compaixão.


Não encontrarão quem chorará por vós!

Não encontrarão!

Encontrarão Psicopatas reinando no mundo dos demônios!

Ana Maria C. Bruni
Itacaré- Bahia


quarta-feira, 5 de junho de 2013

O que fazer ao sofrer ataques de psicopatas?


O PSICOPATA NOSSO DE CADA DIA


Alguns conselhos úteis para lidar com essa escória da humanidade, vindos de quem tem uma "Cobra Criada" há 4 décadas lesando sua família:

1. Primeiro de tudo: mantenha a calma. Observe, analise a situação. Psicopatas são frios, calculistas, racionais. E covardes. Costumam fazer vítimas entre gente frágil, fraca, sentimental, molenga. Portanto, observe o Psicopata, como ele/ela atua e se analise também. Mude atitudes, se for o caso. Seja duro e implacável com ele.

2. Seja calculista também. Planeje sua defesa. Não fique esperando os ataques sentado comodamente vendo TV. Leia, se informe, aprenda como estes seres nefastos enganam e lesam suas vítimas. 

3. Analise o "seu" psicopata. Eles são duros, parecem poderosos, mas têm fragilidades, pontos fracos, falhas. Muitos são rasos, repetitivos, imbecilizados. Descubra os pontos fracos dos que te atacam e use isso com inteligência, nos confrontos.

4. Procure ajuda, apoios, companhia. Procure não ficar só. Lembre-se: psicopatas são covardes e buscam vítimas fragilizadas. Faça amigos, presenciais ou virtuais, contate os familiares, conte pros vizinhos, mobilize pessoas para que acompanhem sua vida.

5. Se possível, a cada ataque sofrido, desfira outro. Sempre de forma fria, analisando os riscos. Não leve desaforo pra casa! 

6. No caso do psicopata que te ataca cometer crimes, DENUNCIE-O! Ainda que seja de forma anônima, pelo Disque-Denúncia: 181.

7. No embate contra o Poder do Maligno, use o Poder da Comunicação. Crie blog, página no Facebook, no Twitter, em outras redes. Se comunique, troque experiências, se torne visível. Isto certamente poderá inibir ou enfraquecer ataques.




terça-feira, 4 de junho de 2013

Psicopata ameaça blogueira em plena rua


A PSICOPATA QUE ME PERSEGUE


Desesperada com denúncias que venho fazendo, a psicopata que me persegue estava há cerca de 1 hora atrás, de tocaia, junto do marido e jagunço, no centro do bairro onde moro, aguardando minha chegada. 

Ambos dentro de um automóvel, estacionado próximo a ponto final de ônibus, em frente a um conhecido bazar, me aguardavam, e tentaram me abordar, ofender, insultar e ameaçar, já nas proximidades da rua onde moro.



Rua onde a Blogueira foi abordada pelos delinquentes

A psicopata se diz "Poderosa", e já declarou que manda no "DP", no Fórum e até na Polícia Militar !!!

É muito descaramento! E muita certeza na impunidade.

Psicopatas são assim: frios, calculistas, rasos, toscos, de um vazio existencial doloroso, preenchido muitas vezes pelo prazer de lesar e predar.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A PSICOPATA que me persegue


O PSICOPATA NOSSO DE CADA DIA


Que ela é uma golpista, eu sempre soube. Antes de adentrar a família, eu já sabia que nada valia. Depois de alguns anos, passou a mostrar também que não subiu só materialmente. A "alpinista social", que pisoteou familiares para subir na vida, vem galgando também degraus na senda do crime.

Mentora e mandante de atentados e de todo o tipo de violência, vem mostrando que não tem qualquer escrúpulo: para se safar de sanções e se manter na impunidade, sua mente suja e criminosa promove os ataques mais rasteiros (envenenar árvores e atirar fezes de cachorras no quintal de sua vítima e emporcalhar a calçada da casa da mesma cidadã) e os mais requintados (tentativas de sequestro, cárcere privado...).

De reles vigarista a mandante de assassinato, a Rainha da Baixaria baba ódio contra quem nunca se deixou enganar por suas máscaras e fingimento.

Acompanhem aqui no blog a história da professora do ensino público (!!!) que transformou sua família em quadrilha e continua "soltinha da silva", fazendo estripulias na maior cidade do País, na cidade de São Paulo.

Um Blog Sujo para falar de Gente Imunda.

Psicopata rosnando para sua vítima

O blog publicará também relatos de leitores, contando suas vivências com esta escória da humanidade. Enviem seus relatos!


quarta-feira, 15 de maio de 2013

Holocausto em Higienópolis


CRIME E CASTIGO


Assassino de Higienópolis: frieza, calculismo, total descaso pela vítima, com quem convivia maritalmente há anos. Um crime brutal perpetrado por um monstro, com traços claros de psicopatia.

E o mais grave: está livre, "soltinho da silva", flanando pelas aprazíveis ruas do aristocrático bairro paulistano.


Morte de Hiromi Sato reacende a luta contra a violência doméstica



Hiromi e Sérgio Gadelha

Escrevi este artigo em memória de Hiromi Sato, assassinada pelo marido no fim de semana (20/21 de abril). Foi no apartamento do casal, em Higienópolis, São Paulo. O crime brutal chocou o país. E levantou ainda mais alto a bandeira da luta contra a violência doméstica e o massacre de mulheres.


O holocausto de Hiromi Sato

Carlos Amorim

Enterramos a Hiromi na manhã da terça-feira. Um dia luminoso e frio. Nós a colocamos na terra avermelhada do Cemitério da Paz, entre árvores antigas e vegetação bem cuidada. Os sons do sino de cobre budista perambulavam entre nossa dor e pesar. Como se viessem do próprio ar. Um alívio precário e sutil para tanto sofrimento. Os cânticos do sutra dos mortos, na voz perfeita do monge, se repetiam como um mantra. Versos que falam do nascimento e da vida – e não dos horrores que presenciamos nos últimos dias. Aquele sacerdote veio do mosteiro do Jardim da Saúde, bairro onde Hiró, como a chamávamos carinhosamente, passou a maior parte da vida.

Tive dificuldade para reconhecer a Hiromi Sato no velório. Protegida por maquiagem pesada, não era mais a mulher que conheci. O sorriso fácil que ela tinha – ao mesmo tempo tímido – desapareceu. Os dentes dela foram quebrados. E a prótese mortuária que colocaram no lugar mantinha os lábios entreabertos numa súplica estranha. Cremes e tintas disfarçavam um trauma sofrido na face esquerda, além de incontáveis pequenos ferimentos no rosto.

Hiromi foi assassinada pelo próprio marido, o advogado Sérgio Gadelha, um homem ensandecido.

A violência que desabou sobre ela foi tamanha, que os peritos disseram que vai ser difícil precisar a hora do crime. Tantos foram os ferimentos e lesões por todo o corpo. Estava arrebentada na parte posterior do crânio. No colo e no pescoço havia um enorme hematoma roxo, resultado do estrangulamento. Entre o tórax e a barriga, outra grande mancha escura, possivelmente por conta de uma hemorragia interna, talvez consequência de um pisão ou de pontapés.

Assim foi o holocausto de Hiromi Sato.

Ela não tinha ferimentos nas mãos. Nem unhas quebradas. Isso seria típico de quem tentou se defender. O marido assassino, bem maior e mais pesado do que ela, não apresentava um único arranhão que se saiba. Hiró não pôde se defender. Ou não teve tempo. Ou não estava consciente. Talvez a pancada na cabeça a tenha desacordado. E o massacre veio depois, covardemente.

Os dois se conheciam há uns trinta anos, trabalharam juntos. Mas estavam casados há pouco tempo. Talvez uns dois anos. Sérgio disse que era apaixonado e a matou por ciúmes de um antigo namorado. Nem o calçamento de pedra do cemitério acredita nisso.

Eu gostava do Sérgio. Era um cara brincalhão, divertido, piadista. Contava histórias de suas viagens, citava poesias de memória. Falava um inglês macarrônico, porém corretíssimo. Quando bebia – e o sujeito bebia muito -, mancava ainda mais da perna direita e ficava mais engraçado. Sérgio e Hiromi estiveram na minha casa várias vezes. Mariê e eu os recebíamos com satisfação. Nunca vi um gesto que fosse de agressividade entre eles. Mas Hiromi foi morta a pancadas. E o Sérgio que eu conhecia se dissolveu numa névoa de malignidade. Para mim, o monstro apareceu de repente, no último fim de semana. Agora só o vejo pela televisão e nas fotos dos jornais. Está calmo e distanciado. Traz no rosto uma arrogância inexplicável. O policial que o prendeu contou que estava sentado no sofá da sala assistindo a TV. Enquanto a mulher, caída no chão do quarto e quase nua, queimava o seu último carma. De Sérgio, os vizinhos falam barbaridades. Inclusive que correu com uma faca atrás de uma das suas ex-mulheres. Têm medo dele. Nós não sabíamos dessas coisas. Tinha até outras passagens pela polícia.

Algemado e sendo colocado no camburão da polícia, diante das câmeras, falou aos repórteres sumariamente: “não tenho nada a dizer”.

A confusão no apartamento da Rua Pará começou na sexta-feira. Os vizinhos ouviram gritos e coisas se quebrando. Os vizinhos – repito – tiveram dificuldade para dormir, tão grande foi a barulheira. E os desentendimentos continuaram na madrugada do sábado. Depois, o silêncio sinistro. Todos nós achamos que foi aí que ela morreu. Por volta da meia-noite de domingo para segunda, a filha do Sérgio chegou de viagem. Juliana telefonou para o apartamento e o pai teria dito a ela: “venha rápido para cá, porque fiz uma grande bobagem”. Imaginem: uma bobagem. Hiró já estava morta. Há quanto tempo, não se sabe.

Sérgio não fez qualquer tentativa de pedir ajuda para a mulher. Curioso: o porteiro reparou que ele saiu do prédio duas vezes. Mas não pediu socorro a ninguém. Foi comer alguma coisa? Quem sabe um cinema? Ou comprar outra garrafa de uísque? Ninguém sabe.

Ao chegar à cena do crime, Juliana ligou para Tomi, irmã da mulher trucidada. Disse que era preciso chamar uma ambulância, porque Hiromi “está muito mal”. Tomi ligou e disparou em seu carro para o apartamento de Higienópolis, imaginando que fosse uma crise glicêmica da irmã diabética. Mas, como sabemos, Hiromi já era. Tomi viu o corpo da irmã jogado no chão, ensanguentado. Ao chegar ao apartamento, os paramédicos que lá estavam já haviam se dado conta de que era um homicídio e chamaram a polícia.

Este é – resumidamente – o roteiro da tragédia que caiu sobre todos nós no último fim de semana. É o texto de uma violência desmedida que nos deixa sem saídas. Espero que os juízes que vão decidir o caso tenham piedade de nós. Tenham pena de nós, que ficamos por aqui.

Para a pequena Hiromi, que tinha mãos de criança, desejo a luz e um silêncio delicado que possa lavar seus gritos em nossas mentes. E deixar só o sorriso fácil e meio tímido.

A você, Sérgio, desejo sinceramente que apodreça no fundo de uma cela. E que nunca mais veja a luz do sol.